Elas estão redescobrindo seus arquétipos divinos, suas deusas interiores. A mulher é um foco extraordinário de luz. Ela está predestinada a cuidar dos altares, de exercer sua função na alquimia sagrada e de reencontrar sua autêntica liberdade. Na medida em que a mulher descobre quais "deusas" são as forças dominantes no seu intimo, adquire conhecimento sobre:
1* A força de certos instintos femininos superiores.
2* Habilidades e prioridades.
3* Possibilidade de encontrar dentro de si mesma o significado pessoaç que a tornará autêntica na sua ação.
Os padrões dos arquétipos da deusa interior afetam o relacionamento com os homens. As afinidades com seu parceiro dependem desses padrões arquetípicos.
Quando a mulher encarna os arquétipos divinos ela se transforma numa autêntica sacerdotisa do fogo, preparada para exercer o sacerdócio do amor. Nas culturas da antiguidade, as sacerdotisas tradicionais eram portadoras dos mais altos conhecimentos divinos. Eram orientadas por outras sacerdotisas experientes qua as instruiam na arte do amor. Não importa se no decorrer do tempo houve degenerações e desvios, porque isso faz parte da natureza humana. Em todo o conhecimento sempre surge uma bipolarização entre a luz e as trevas. Observem como as instituições religiosas se dividem, com que facilidade ocorrem cisões entre as mais variadas correntes como o budismo, cristianismo, judaismo, e outras.
Da mesma forma, se o sagrado Hieros Gamus originou formas pervertidas, estas não podem ser utilizadas como justificativas para se condenar o sexo, o amor e muito menos a mulher.